O impacto da Covid 19 nas finanças
“A Covid-19 certamente deixou sua marca no comportamento de investimentos, ainda que os investidores não estejam esperando que ela afete seus retornos no longo prazo”, é o que apontou o estudo de Investidores Globais da Schroders, realizado com mais de 23 mil pessoas em 32 países no ano de 2020.
Os desafios impostos pela Covid-19 indicam que as pessoas não estão procurando usar a renda disponível para mudar seus estilos de vida. Desde que a Schroders fez essa pergunta pela última vez em 2017, os gastos com itens de luxo como veículos e férias sofreram uma queda (11% em 2017 vs 6% em 2020). A prioridade em investir ou adquirir uma propriedade caiu mais da metade desde 2017 (13%), sendo que somente 5% dos entrevistados prioriza isso como sua renda disponível em 2020.
Por mais que o controle desta pandemia nos apresente uma luz no fim do túnel, a dica de hoje é não afrouxar com o controle das finanças, afinal, especialistas financeiros não hesitam em afirmar que algumas sequelas desse período devem, sem dúvida, influenciar em nosso comportamento financeiro.
“O senso de urgência sobre melhor organizar nossas finanças se tornou mais proeminente e os benefícios de se ter uns tostões a mais guardados pode ser saboreado. A dúvida que fica é se apenas uma dose de ‘vacina’ será suficiente para deixar nosso comportamento financeiro imune de uma recaída. Por precaução, não custa nada adotar cuidados adicionais permanentes. Como alinhar as expectativas quanto ao risco e retorno das carteiras, empenhar esforços adicionais de poupança e ser mais diligente na forma de investir. A saúde e o bolso agradecem”, dica da Ana Leoni, Superintendente de educação financeira da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
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